O método científico veio conferir à ciência
um certo rigor procedimental que contribuiu muito para o
desenvolvimento da produção de conhecimento. Porém, o método não impede
que o cientista conclua equivocadamente sobre os dados coletados. Não
há, a bem da verdade, limites para o pensamento humano.
O naturalista
Inglês Charles Darwin protagonizou a célebre pesquisa que o levou a
concluir que todos os organismos vivos, passam por um processo evolutivo
e que o atual estágio de suas estruturas orgânicas é fruto de
adaptações sofridas em decorrência das modificações do meio ambiente.
O
que ele não conseguiu explicar é por que, após haverem evoluído,
estruturas ultrapassadas convivem nas mesmas condições de tempo e lugar
com estruturas evoluídas.
Por exemplo, se é verdade que viemos dos
macacos, por que até hoje, homem e macacos coexistem? Se os macacos
precisaram "evoluir" por que ainda permanecem exemplares da antiga
estrutura? A evolução de macacos para seres humanos foi necessária para
quê? já que os macacos ainda fazem parte de nosso ecossistema?
A
metamorfose que transforma lagartas em borboletas, pelo menos
estabelece um claro e bem definido ciclo "evolutivo". Mas, as borboletas
precisam deixar de ser lagartas; e nós? em que momento deixamos de ser
macacos para nos tornarmos humanos?
Há muita coisa errada no
evolucionismo, e a ciência continua a sustentá-lo caprichosamente. Por
outro lado, é inegável a existência de "ordem" que mantém os organismos
vivos funcionais. Como os evolucionistas explicam o fato de o "acaso"
produzir ordem?
Tente jogar 10 (dez) pedrinhas para o alto até que
elas possam cair ordenadamente em uma linha reta bem definida. Quando
esta possibilidade ocorrerá? Somos forçados a admitir que defender o
evolucionismo de Darwin é uma questão de fé, a mesma fé que pode propor
uma outra solução mais adequada à crise existencial que a ciência
pretendeu resolver com a evolução.
O Criacionismo, que defende o fato
da existência de projetista que planejou cada estrutura existente e as
fez funcionar. Eis uma teoria que oferece uma solução lógica para o fato
de que o ambiente em que vivemos está organizado de tal forma que
evidencia a existência não de um "acaso" organizador, mas de uma
inteligência criadora pré-existente.
Negar a existência de um projeto
para a criação é aceitar a possibilidade de um absurdo. Ora, todo
arqueólogo, quando se depara com uma pedra polida presa a um pedaço de
madeira tosco, conclui imediatamente estar diante de um objeto que foi
manufaturado por algum ser pré-histórico.
Para sermos coerentes com o
absurdo evolucionista do "acaso" deveríamos concluir que a pedra e a
madeira evoluíram até atingirem o "estágio" de machado pré-histórico. É
claro, que a simples existência desse instrumento rudimentar, leva-nos a
concluir a existência de um projetista, conclusão tão lógica que os
evolucionistas teimam em assumir diante do genoma humano.
Celso de Assis Jardim da Silva