segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

A religião de Charles Darwin

O método científico veio conferir à ciência um certo rigor procedimental que contribuiu muito para o desenvolvimento da produção de conhecimento. Porém, o método não impede que o cientista conclua equivocadamente sobre os dados coletados. Não há, a bem da verdade, limites para o pensamento humano.
O naturalista Inglês Charles Darwin protagonizou a célebre pesquisa que o levou a concluir que todos os organismos vivos, passam por um processo evolutivo e que o atual estágio de suas estruturas orgânicas é fruto de adaptações sofridas em decorrência das modificações do meio ambiente.
O que ele não conseguiu explicar é por que, após haverem evoluído, estruturas ultrapassadas convivem nas mesmas condições de tempo e lugar com estruturas evoluídas.
Por exemplo, se é verdade que viemos dos macacos, por que até hoje, homem e macacos coexistem? Se os macacos precisaram "evoluir" por que ainda permanecem exemplares da antiga estrutura? A evolução de macacos para seres humanos foi necessária para quê? já que os macacos ainda fazem parte de nosso ecossistema?
A metamorfose que transforma lagartas em  borboletas, pelo menos estabelece um claro e bem definido ciclo "evolutivo". Mas, as borboletas precisam deixar de ser lagartas; e nós? em que momento deixamos de ser macacos para nos tornarmos humanos?
Há muita coisa errada no evolucionismo, e a ciência continua a sustentá-lo caprichosamente. Por outro lado, é inegável a existência de "ordem" que mantém os organismos vivos funcionais. Como os evolucionistas explicam o fato de o "acaso" produzir ordem?
Tente jogar 10 (dez) pedrinhas para o alto até que elas possam cair ordenadamente em uma linha reta bem definida. Quando esta possibilidade ocorrerá? Somos forçados a admitir que defender o evolucionismo de Darwin é uma  questão de fé, a mesma fé que pode propor uma outra solução mais adequada à crise existencial que a ciência pretendeu resolver com a evolução.
O Criacionismo, que defende o fato da existência de projetista que planejou cada estrutura existente e as fez funcionar. Eis uma teoria que oferece uma solução lógica para o fato de que o ambiente em que vivemos está organizado de tal forma que evidencia a existência não de um "acaso" organizador, mas de uma inteligência criadora pré-existente.
Negar a existência de um projeto para a criação é aceitar a possibilidade de um absurdo. Ora, todo arqueólogo, quando se depara com uma pedra polida presa a um pedaço de madeira tosco, conclui imediatamente estar diante de um objeto que foi  manufaturado por algum ser pré-histórico.
Para sermos coerentes com o absurdo evolucionista do "acaso" deveríamos concluir que a pedra e a madeira evoluíram até atingirem o "estágio" de machado pré-histórico. É claro, que a simples existência desse instrumento rudimentar, leva-nos a concluir a existência de um projetista, conclusão tão lógica que os evolucionistas teimam em assumir diante do genoma humano.

Celso de Assis Jardim da Silva
Texto inicialmente postado em http://www.recantodasletras.com.br/cronicas/4640084