terça-feira, 14 de maio de 2013
quinta-feira, 2 de maio de 2013
O Segredo do Casamento
Queremos compartilhar esse belíssimo e inteligente texto:
Meus amigos separados não cansam de
me perguntar como eu consegui ficar casado trinta anos com a mesma mulher. As
mulheres, sempre mais maldosas que os homens, não perguntam a minha esposa como
ela consegue ficar casada com o mesmo homem, mas como ela consegue ficar casada
comigo.
Os
jovens é que fazem as perguntas certas, ou seja, querem conhecer o segredo para
manter um casamento por tanto tempo. Ninguém ensina isso nas escolas, pelo
contrário. Não sou um especialista do ramo, como todos sabem, mas, dito isso,
minha resposta é mais ou menos a que segue.
Hoje
em dia o divórcio é inevitável, não dá para escapar. Ninguém agüenta conviver
com a mesma pessoa por uma eternidade. Eu, na realidade, já estou em meu
terceiro casamento - a única diferença é que me casei três vezes com a mesma
mulher. Minha esposa, se não me engano, está em seu quinto, porque ela pensou
em pegar as malas mais vezes do que eu.
O
segredo do casamento não é a harmonia eterna. Depois dos inevitáveis arranca-rabos,
a solução é ponderar, se acalmar e partir de novo com a mesma mulher. O segredo,
no fundo, é renovar o casamento, e não procurar um casamento novo. Isso exige
alguns cuidados e preocupações que são esquecidos no dia-a-dia do casal. De
tempos em tempos, é preciso renovar a relação. De tempos em tempos, é preciso
voltar a namorar, voltar a cortejar, voltar a se vender, seduzir e ser seduzido.
Há
quanto tempo vocês não saem para dançar? Há quanto tempo você não tenta
conquistá-la ou conquistá-lo como se seu par fosse um pretendente em potencial?
Há quanto tempo não fazem uma lua de mel, sem os filhos eternamente brigando
para ter a sua irrestrita atenção? Sem falar nos inúmeros quilos
que se acrescentaram a você, depois do casamento.
Mulher
e marido que se separam perdem 10 quilos num único mês, por que vocês não podem
conseguir o mesmo? Faça de conta que você está de caso novo. Se fosse um
casamento novo, você certamente passaria a freqüentar lugares desconhecidos,
mudaria de casa ou apartamento, trocaria seu guarda-roupa, os discos, o corte
de cabelo e a maquiagem. Mas tudo isso pode ser feito sem que você se separe de
seu cônjuge.
Vamos
ser honestos: ninguém agüenta a mesma mulher ou marido por trinta anos com a
mesma roupa, o mesmo batom, com os mesmos amigos, com as mesmas piadas. Muitas
vezes não é sua esposa que está ficando chata e mofada, são os amigos dela (e
talvez os seus), são seus próprios móveis com a mesma desbotada decoração. Se você
se divorciasse, certamente trocaria tudo, que é justamente um dos prazeres da
separação. Quem se separa se encanta com a nova vida, a nova casa, um novo
bairro, um novo círculo de amigos.
Não
é preciso um divórcio litigioso para ter tudo isso. Basta mudar de lugares e
interesses e não se deixar acomodar. Isso obviamente custa caro e muitas uniões
se esfacelam porque o casal se recusa a pagar esses pequenos custos necessários
para renovar um casamento. Mas, se você se separar, sua nova esposa vai querer
novos filhos, novos móveis, novas roupas, e você ainda terá a pensão dos filhos
do casamento anterior.
Não
existe essa tal "estabilidade do casamento", nem ela deveria ser
almejada. O mundo muda, e você também, seu marido, sua esposa, seu bairro e
seus amigos. A melhor estratégia para salvar um casamento não é manter uma
"relação estável", mas saber mudar junto.
Todo
cônjuge precisa evoluir, estudar, aprimorar-se, interessar-se por coisas que
jamais teria pensado fazer no início do casamento. Você faz isso constantemente
no trabalho, por que não fazer na própria família? É o que seus filhos fazem
desde que vieram ao mundo.
Portanto, descubra o novo homem ou a nova mulher que vive
ao seu lado, em vez de sair por aí tentando descobrir um novo e interessante
par. Tenho certeza de que seus filhos os respeitarão pela decisão de se
manterem juntos e aprenderão a importante lição de como crescer e evoluir
unidos apesar das desavenças. Brigas e arranca-rabos sempre ocorrerão: por
isso, de vez em quando é necessário casar-se de novo, mas tente fazê-lo sempre
com o mesmo par.
Stephen Kanitz é administrador por Harvard (www.kanitz.com.br)
Editora
Abril, Revista Veja, edição 1922, ano 38, nº 37, 14 de setembro de 2005, página
24
Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus
Testemunho da Irmã
Francineide Aires Castro da Silva, Acadêmica de Letras na Universidade Federal
do Maranhão, Conselheira de Jovens e Vice-Diretora da Escola Sabatina, da
Igreja Central de Balsas - MA.
Em agosto de 2005 ingressei na
Faculdade Piauiense (FAP) para cursar Pedagogia, quando estava para cursar o 4º
período do referido curso em 2007, o meu esposo que comandava o 11º Batalhão de
Polícia Militar, sediado na cidade de Timon - MA foi transferido para a cidade
de Balsas – MA, cidade situada no sul do estado do Maranhão, bem longe de onde
nós estávamos e eu obviamente tive que acompanhá-lo.
Ingressei então no Centro de
Estudos Superiores da Universidade Estadual da cidade de Balsas, como o
referido Centro não disponibilizava o curso de Pedagogia, matriculei-me no
curso de Letras, que segundo a Coordenação Acadêmica, tinha uma grade
curricular compatível com as disciplinas que já havia cursado até então na
faculdade anterior.
Como o curso era noturno
comecei a enfrentar sérios problemas com relação às aulas das sextas-feiras
(que como sabemos, são horas sabáticas) veja a postagem Tempo de qualidade
para o nosso Deus Criador, sobretudo na disciplina de Latim, ministrada
pela professora Gisélia Brito, uma jovem de 25 anos e extremamente católica.
As aulas de Latim ocorriam
somente às quintas e sextas-feiras o que, para mim, significava que perderia
50% da carga horária. O problema era que o máximo de faltas tolerável era de
25%. Sabia que se não procurasse uma saída alternativa para abonar as minhas
faltas estaria praticamente reprovada.
Em virtude de Latim ser uma
disciplina complexa e que exige o máximo de assistência do aluno para ser
assimilada, achava-me completamente alheia sempre que assistia às aulas de
quinta-feira. Como se não bastasse minha visível dificuldade de aprendizagem
comecei a receber críticas e pressões de minha professora que tentava a todo
custo convencer-me a assistir as aulas nas horas sabáticas de sexta-feira à
noite; ela me dizia em plena sala de aula perante os colegas:
- O meu Deus não castiga,
Francineide! Você é uma pessoa de pouca fé em achar que seu Deus não vai te
perdoar.
Até que um dia, chamou-me para
uma conversa particular logo após a aula e disse que se eu não comparecesse às
aulas no sábado certamente ficaria reprovada em sua disciplina.
Foi então que propus em meu
coração ser fiel a Deus ainda que isso me custasse a reprovação; pensei em
trancar a disciplina por que estava realmente muito difícil de acompanhar o
conteúdo complexo das declinações latinas assistindo apenas uma aula por
semana. Porém, lembrei-me das promessas maravilhosas do Senhor que nos ajuda
quando lhe somos fiéis. Dirigindo-me a Ele orei: Senhor! Farei a minha parte e
Tu farás a Tua.
Por outro lado, a situação sui
generis proposta pela professora se constituía em mais uma prova, seria só
eu e ela, ou melhor, ela, eu e o meu Deus. Estudei como nunca havia estudado,
passei várias noites acordada tentando aprender o que não conseguia assimilar
na faculdade e com a ajuda de Deus e do meu esposo que muito me auxiliou nos
estudos e acompanhando-me nos exercícios das declinações latinas durante as
madrugadas, fui conseguindo entender tudo o que antes parecia impossível.
A barreira intransponível foi
derrubada por aquele que é o dono de todo o saber, e que dá sabedoria a quem
ele ama. Encontrava-me visivelmente cansada no dia da prova, era um domingo
pela manhã quando cheguei à casa da professora acompanhada pelo meu esposo.
Ao vê-lo ela ainda observou:
- Já fiz de tudo para essa
moça assistir às aulas das sextas-feiras.
Submeti-me à avaliação e para
minha satisfação, fui a única a obter a nota máxima (10,0), enquanto a média
geral da disciplina ficou abaixo de 7,0. Recebi uma mensagem da professora pelo
celular revelando-me a nota e parabenizando-me pelo feito. Foi assim que
conquistei o especial respeito e a grande e sincera amizade da professora de
Latim.
Ela passou a considerar-me
chegando ao ponto de transferir o horário das aulas que ocorriam
esporadicamente nas manhãs de sábado, para a noite. Tive então oportunidade de
falar-lhe mais abertamente sobre o meu Deus e da guarda do sábado.
A professora conseguiu
aprovação para o mestrado e deveria se ausentar de Balsas – MA e viajar para
Goiânia – GO onde deveria cursá-lo, porém antes de sua partida convidei-a para
um almoço bem especial em minha casa; na ocasião presente-ei-lhe com uma
Bíblia; um exemplar do livro “Os dez Mandamentos”; um exemplar do livro
“Esperança para Viver”; uma revista Adventista especial sobre o Sábado e um
curso bíblico.
A professora Gisélia, antes de
viajar, endereçou-me uma carta em que revela o quanto tem sido gratificante
para ela, enquanto professora ter uma aluna aplicada como eu, manifestou enfim,
a admiração especial que passou a nutrir por mim em trechos que encontram-se
transcritos a seguir:
“... foi um
prazer ter você em minhas aulas...”;
“... são
pessoas como você que fazem valer à pena o esforço de ensinar...”;
“... admiro
muito você... sua presença e suas participações enriqueceram minhas aulas.”
Isso muito me emociona, mas
ficarei mais feliz quando minha professora passar a admirar, ou melhor, adorar
ao Deus criador e redentor nas sagradas horas sabáticas. Ainda trago na mente o
momento singular em que fizemos juntas, pela primeira vez, uma oração em
família na sala de jantar de minha casa no dia daquele almoço especial.
Hoje, ela encontra-se em
Goiânia fazendo o seu mestrado, oro para que Deus a torne mais uma guardadora
dos Seus mandamentos.
Francineide a protagonista desta história
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